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Por Clayton Valentim
Se alguém terminar de assistir ao filme Cisne Negro e considerá-lo um drama com pitadas de suspense ou alegar que é um suspense com pitadas de drama, as duas considerações podem estar corretas. Há momentos no filme em que o telespectador poderá ficar envolvido com as fortes emoções vivenciadas pela personagem principal. Em outros momentos, o clima fica tenso e as batidas cardíacas com certeza aumentarão.
Ganhadora do Oscar bem merecido em 2011 como melhor atriz, Natalie Portman faz o papel da bailarina Nina que enfrenta um novo desafio em sua vida: interpretar o Cisne Branco e o Cisne Negro. Para a jovem bailarina, não haverá dificuldade para a interpretação do Cisne Branco. No entanto, para o Cisne Negro, ele terá que superar barreiras que se alargarão para sua vida pessoal. Terá que enfrentar a mãe controladora e também seu comportamento delicado e inseguro. Ela deverá encontrar seu próprio Negro.
No balé clássico, o Cisne Branco se apaixona por um príncipe, porém o Cisne Negro rouba seu amor. Inconformado com a traição o Cisne Branco se suicida. Boa parte da história de “O Lago dos Cisnes” é transportada para o filme.
A trama ganha mais emoção, com o surgimento da personagem Jackie, interpretada por Mila Kunis. Devido à sua espontaneidade e sagacidade, ela, sutilmente, vai roubando a cena de Nina.
Enfim, com um roteiro bem elaborado que consegue manter o espectador atento do começo ao fim e ótimas interpretações, vale a pena conferir esse drama dosado de suspense. Ou se alguém preferir: esse suspense dosado de drama.
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